segunda-feira, 27 de julho de 2009

Dias sem mosquetiros

Ja ando reclmando de ausências há algum tempo.

Todo mundo sumido, cada um para o seu lado...eu sumida também. Dessa vez eu sumi não por falta de assunto, mas por muito assunto que tem me tomado os dias.

Assuntos que me tiram o sono de preocupação, de tanta felicidade, de tanta mudança que me apavora. Difícil lidar com muita coisa boa.

É tempo de mudanças e, como em qualquer mudança, a gente sempre se prende no que quer manter. Na minha vida nova quero tudo que tinha na antiga, mais do que tudo os meus mosqueteiros. Quero esse lugar aqui e todos os novos lugares, minha nova casa, meu novo bairro, cheio de mosqueteiros.

Não vou conseguir sem vcs! E cava vez que penso em tudo isso, meu copo transborda.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Valentine`s

Na cozinha, de moletom, em pé comendo meu cookie orgânico de chocolate belga.
Pensei nos dias frios glamurosos, nos bons vinhos e no seu sorriso, que combina tanto com tudo isso.
Coração quentiiinho.

Melhor dia dos namorados ever.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Feliz

So vim para falar que estou feliz.
E não tem motivo. Não daqueles que a gente passa horas explicando e esmiuçando.
Não dos que a gente consegue explicar cartesianamente.

É só um brilho nos olhos sem explicação. De um feliz sem motivo. O mesmo feliz que passei uma semana tentando desestruturar.

Um feliz da luz dos teus olhos. Que eu encontro cada vez que eu fecho os meus.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Ja faz tempo que se faz ausência. E uma ausência vazia, sem sentido e sem sentimento.
E já faz tempo que não se consegue contar o tempo. E não dá tempo de contar nada.

Tem-se tempo só para chorar. Por qualquer motivo. Até pelos que não são. E o estômago reclama. O coração murcha. A gente fica mais feio. Mais triste. Mais sozinho.

Mais exposto aos vendavais. E às garoas. Vulneráveis aos sabores (e quantos dissabores!). E na medida do possível a gente tenta se agarrar às coisas que sempre estarão lá. Eu hoje vim para cá. Porque queria parar esse vazio.

E porque estou aterrorizada. Todo o dia. Todos os dias. E todo o tempo que não consigo mais contar. E todos os gritos que me faltam voz.

Como se houvera alguma coisa mais urgente.

sábado, 25 de abril de 2009

Natural

Sobre papeis and the real thing.


http://www.youtube.com/watch?v=9wHl9qRsMzw

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Coelhinho

Coelhinho da Pascoa que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim

Coelhinho da Pascoa, que cor eles têm?
azul, amarelo e vermelho também.

Coelhinho me trouxe três lindos mosqueteiros. Que trazem todas as cores para minha vida todos os dias.

Meciiii coelhinho!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um pouco de jogação...

Suspicious Minds versão Miss Kittin & The Hacker:
http://www.youtube.com/watch?v=TwRNipX_JIc

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Alguma coisa

"Há alguma coisa não-acontecendo que me apavora".(*)
Foi assim que começou o meu dia. Talvez com a melhor descrição do que tem se passado, do meu pânico, do tédio, dessa coisa besta que virou a vida nos últimos tempos. Um mal estar que não diz e não quer nada. Aquele mesmo mal estar de se desejar sem nem mesmo saber o que, como nos lindos versos da Florbela. E ainda acrescentaria o desejar sem ao menos saber que se deseja, pq a impressão que tenho é a de que na falta de uma idéia do que desejar, acaba-se por nada desejar, o que é ainda mais grave.
De fato há alguma que incomoda. Alguma coisa que não acontece. Algo de vazio.
Às vezes acho que é por causa do tempo que não passa. Das estações que não mudam. Desse calor maldito que não vai embora. Das chuvas que prometem mas não caem.
E que talvez tudo isso mude qdo o frio chegar. E algumas folhas mortas há tanto tempo comecem a cair.
Tenho a impressão que essa angústia toda vem da iminência do não-acontecer. Numa roda heidelgeriana de não-ser ou não-ser-com (ou não-ser-com-no-mundo). Como se o nada pudesse existir na medida não só de não-ser como de não-acontecer. E como se eu estivesse presa entre o mundo das coisas que são, o das que não são e o das que não existem, e por isso nunca vão-ser. E que essa prisão insana estivesse na iminência de acabar. E nunca acabasse. Deve ter ficado mais confuso mas é isso.

Hoje me sinto como as nuvens carregadas da chuva que não cai. Ou do frio que não chega. Queria arrancar a alma da carcaça e ficar assim, vazia de vazio.

Não que eu goste da carcaça, mas tenho gostado ainda menos da minha alma.

Voltei para casa, no rádio Biquine Cavadão, "será que o tempo sempre disfarça? Quem sabe um dia isso tudo passa..."

(*) Arnaldo Jabor, Caderno 2, OESP, 31.03

segunda-feira, 30 de março de 2009

Penelope Lispector

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
Mas estou cansado, apesar de minha alegria de hoje (sábado), alegria que não sabe de onde vem, como a da manhãzinha de verão. Estou cansado, agora agudamente!
[Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem]

Florbela Espanca

"É ter de mil desejos o esplendor e não saber sequer que se deseja..." http://www.youtube.com/watch?v=EnJK9uHXots

domingo, 29 de março de 2009

"-Mamãe, eu sou diferente dos outros meninos.
-Não é não.
- Sou sim!
- Todo mundo é um pouquinho diferente, e todo mundo também é igual.
- Não, eu sou diferente.
- Você é diferente em quê?
- Porque alguns meninos são exatamente como eles são. Eu sou assim!" (Clarice Lispector)
"...e perguntei, qual o significado dessas coisas estranhas? Ele respondeu sozinho, coisas boas não precisam de explicação." (Clarice Lispector)
"Ultimamente têm passado muitos anos" Rubem Braga

sexta-feira, 27 de março de 2009

Bicudos

Andamos por ai de cara amarrada, tentando fazer acabar logo esse fim de verão mais infernal que o próprio verão. No meio da chuva ficamos chuvosos, ou chorosos e impacientes, mto impacientes para esse mal estar acabar logo.
Essa semana quis me animar e fui ver o tal filme indiano que ta todo mundo falando (todo o mundo messmo, pq qdo eu tava em Londres não se falava de outra coisa). Fui achando que podia sair melhor. Sai pior. Num deprê louco rodopiando pela rua até chegar no meu carro, tentando entender como é que alguém foi capaz de falar que aquele filme era feliz. Talvez seja eu.
Apática caí de febre de novo. Minha nova moda agora é ter febre para experimentar outras realidades, quando eu não estou nem um pouco feliz com a realidade real, por assim dizer.
No fundo a minha dificuldade é até assumir que eu não quero algumas coisas. Eu tenho apego, até às situações que me desagradam. Sei lá, talvez por querer taaaanto estabilidade.
Enfim, está difícil conviver com o mundo, e com pessoas. Exceção aos mosqueteiros que andam bicudos, e cada um a sua maneira, e cada qual com seus motivos, por ai também.
Mas março está acabando. E hoje eu vou por ai, tentar rir de mim mesma, que é sempre o melhor remédio (certo, Afonso?). E amanhã vou me jogar no som do A.Men e sair de lá pink de tanto cosmo.
Pink é o novo preto, certo?

PS. Descobri outra coisa, quando a gente pergunta demais é porque geralmente já sabe a resposta.

terça-feira, 17 de março de 2009

Nothing Sweet About Me

Hoje vim caminhando na chuva até chegar no meu carro para ir para casa e no caminho, e na longa espera para chegar, vim pensando na vida.
Na verdade vim pensando naqueles momentos em que a gente tem tanto ódio de tanta coisa que quer sumir, desintegrar.
Enquanto o temporal fazia enxurrada lá fora, pensava em como queria ser de açúcar.
Sentir toda aquela água batendo na minha frágil casca. E me derreter naquela enxurrada.
Invadir as calçadas e lojas e casas e parques. Deixar o meu doce desintegrar em cada canto que aquela água me levasse. Ao mesmo tempo sumir e me espalhar. E no final de tudo ser somente um pózinho branco que se misturou naquela aguaceira toda.
O tempo foi passando. A chuva, diminuindo, meu destino se aproximando. E eu ainda estava inteira.
Nenhum pedaço perdido ou desintegrado. Nada que a água pudesse levar consigo.
Nenhum doce. Na boca ainda o amargo de não poder.
E de açúcar, somente a minha ilusão.

domingo, 8 de março de 2009

Aos meus amigos!

um estava longe, mas se fez perto...
uma estava perto e ficou mais perto ainda...

foi um dia feliz...um dia que recebi carinho, um dia que, ao tocar o telefone, me arripiei, porque de longe alguém me desejava um dia de felicidades...obrigado A. Men!

foi um dia feliz...um dia que recebi amor, um dia que vai ficar na minha lembrança...lembrança pink...você fez a festa! você foi a festa! obrigado Penelope!

"A posse da amizade é de longe a maior de todas as coisas que a sabedoria prepara para a felicidade da vida. Os prazeres do amor nunca trazem benefícios a um homem, e ele tem a sorte se não lhe causam dano. (...) A alma nobre se ocupa da sabedoria e da amizade: destas, a primeira é um bem mortal, a outra imortal." (Epicuro - século IV a. C.)

sábado, 7 de março de 2009

É HOJEEEEE

http://www.youtube.com/watch?v=Dd_O4S0itlM


"toda tristeza deixa lá fora, chega pra ca...."

sexta-feira, 6 de março de 2009

Rei morto...



"...ó menina vê bem nesse almanaque como é que termina o grande amor. Se adianta tomar uma aspirina ou se bate de quina aquela dor. Se é chover o ano inteiro chuva fina ou se é como cair do elevador. Me diz, me diz, me responde por favor. Pra onde vai o meu amor, qdo o amor acaba?" (Chico Buarque - Almanaque)

Há uma fábula budista onde um garotinho luta para não se afogar na correnteza. E quando Buda é questionado sobre porque não ajuda aquela criança que está prestes a perder as forças e se afogar, ele responde: "porque ele não vai se afogar, assim que parar de resistir, a própria correnteza vai conduzí-lo às águas tranquilas".

Hoje choveu demais por aqui. E, assustada e com medo de ser embolada naquele vandaval todo, me segurei e resisti o máximo que pude. Assim que o susto passar vou me deixar levar, agora o pior já passou.
Afinal, sempre que se fecha uma porta, uma janela se abre. Por enquanto estou protegidinha, nesse lugar onde vendaval nenhum me amedronta. Daqui a pouco saio de novo para ver o sol raiar na minha nova janela.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quando o carnaval chegar...


"Quem me vê sempre distante garante que eu não sei sambar, é que eu tô me guardando pra quando o carnaval chegar..."

Sai toda arrumada, cabelo, maquiagem, vestido de seda florido passado. Pérolas. Impecável.
Bastou um vento. E depois veio um vendaval. Quando vi usava um look descontruído próprio das passarelas mais de vanguarda. Não me favoreceu.
Passada a ventania e o pânico de virar poeira, agora junto retalhos para reconstruir, de uma outra forma, meu outfit.
Quem sabe até com uma flor no cabelo.
Por enquanto, linha e agulha. Paciência. E muito retalho.

O resto só depois que o carnaval passar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tantas razões...

Hoje eu tenho tantas razões para me orgulhar. E tantas razões para encher meu peito e contar ao mundo sobre o meu mosqueteiro. Dom Quixote solitario que enfrenta dragões em silêncio e que faz parecer brincadeira de criança os mares que atravessa sem se queixar.
Hoje ele entrou no mundo dos que buscam razões, menos para se justificar do que para contar uma história. E haja história...
Quem é mosqueteiro não passa pela vida incólume. E hoje eu sei que nós todos enchemos nossos peitos de orgulho para saudar nosso mosquetito fora da curva. Aquele que não vê tempestades e que sabe fazer dos dias mais tristes os mais felizes.

A. Men, amamos vc por tudo que vc é. E por tudo que vc é para nós! Bem vindo a idade das razões...que bom que pudemos ter a honra de te abrir as portas.
Parabensss!!!! E bem vindo!!!

Amamos vc!!!

Pe e Afonso

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009



O sol ainda se punha quando a lua já insistia em iluminar nossos caminhos.

Hoje estou assim, dividida entre o sol e a lua. Na minha estrada insólita.

sábado, 17 de janeiro de 2009

cheia de saudades...

Minha maior bagagem sao saudades. De tudo que vi, ouvi, senti, ficou o que quero tanto compartilhar...
Andar perde o sentido quando se aprende a andar em boa companhia. Tudo aqui e por onde andei cheira a mosqueteiros. E agora a saudades.

Ja estou fechando as malas para voltar...louca para um jantar no Spot, com cosmopolitans, cheio de vozes de lar. Ja sinto um certo cheiro de cafe de bule no chao de alguma cozinha, com tantas historias para contar.

Ja to chegando...sem meus mosqueteiros tudo fica meio escurinho, preciso do sorriso de vcs para iluminar meus caminhos.