sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sobre os caminhos que escolhemos e os perigos de andar por ai

Eu escolho não ir por aí. Já não posso mais me levar pelo vento que sopra não sei para onde e me entregar a bandeiras que não entendo bem o porquê. Há tantos perigos lá fora e há momentos em que não se pode julgar destemido.
E, em alguns momentos, antes de seguir, é preciso parar para indagar.
Mais do que ter as respostas é saber fazer as perguntas. E saber aonde e a quem perguntar.
Perder-se é fácil. Mais ainda perder nossa alma, nos devaneios dos que julgam todos os caminhos conhecer. Ou apontam fórmulas para os caminhos mais fáceis.
O caminho mais certo é aquele que se esconde sob o sol. E não há respostas para aquele que não souber perguntar.
E talvez o fundamental não seja o caminho, mas o caminhar. Não o que vai chegar, mas a trilha traçada.
No fim, a única coisa que importa é manter os pés no chão e os olhos no horizonte. Assim, quando anoitecer, nossos caminhos poderão ser iluminados pelas estrelas.

Vamos, mosqueteiros, de mãos dadas, amparados pelo sol e guiados pelas estrelas.

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